quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009


Depois de mais um dia quase concluído decidi fazer algo que já não fazia a algum tempo. Peguei num dos meus livros favoritos, "Fazes-me falta", e abri numa folha ao acaso. Calhou neste pequeno parágrafo: "Como pode uma pessoa pretender existir em ti e ser tão cega para o amor dos outros? Deste-me liberdade para julgar por mim, eu sei – e eu fiz dessa liberdade uma prisão, incapaz de sair do aquário doméstico da minha visão do amor."
Porque é que fiz isto? Não sei, pergunto-me e não sei. Talvez seja mais um hábito meu, dos sinais que acho que a vida nos dá. Verdade ou não, é que ultimamente tem sido muitos, não sei se querem transmitir algo ou quem sabe avisar-me de algo, mas têm sido sucessivos e batem certo. Isto deixa-me sem palavras e pensativa "Será que a vida nos dá sinais e nós por vezes não os vemos, ou não queremos ver?! ou será que são apenas mais uns fragmentos para alimentar e iludir a nossa alma?"

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